sábado, 4 de setembro de 2010

Diretores se divertem na Festa Cultural

Fotos de João Pedro de Carvalho




Festa Cultural: "stands" são um sucesso!

por Karina Sarti
Delegação japonesa: destaque pela criatividade


Para a Festa Cultural, os representantes dos países precisam estudar os hábitos das nações que representam e, por isso, além de objetos e comidas características, trazem também muitas curiosidades.

Os integrantes da delegação de Uganda, João Pedro Bastos, Rafaela Lobato e Marina Prati, todos estudantes do CSI, trouxeram pulseiras de contas, blusas e lenços porque o artesanato é muito presente no cotidiano do país. Já os delegados da Espanha trouxeram blusas de times, representando a força do futebol na cultura espanhola, além de azeite, que é bem tradicional na comida hispânica.

A delegação do Japão apresentou enfeites típicos do Japão e uma flor de cerejeira, que é um marco da cultura japonesa. Além de terem trazido leques que acompanham a vida dos japoneses. Quando eles nascem, ganham um; quando completam cinco anos, ganham outro, e assim por diante. A troca dos leques também é muito simbólico na cerimonia matrimonial. A delegação japonesa também trouxe guarda chuvas típicos, que são utilizados pelas gueixas.

A Força da União Européia

por Daniel Tenius

Parecia não haver solução para a crise da UE, pelo menos até a metade da 4ª Sessão do Conselho Europeu. A grande maioria dos países continuava com a mesma postura, ou seja, não aceitavam de maneira alguma a saída da Grécia. Além da dívida grega com a própria UE, o argumento mais marcante foi sem dúvidas o nacionalismo, ou melhor, o “continentalismo”. Para muitos, a saída grega, poderia desencadear uma total desintegração da UE, o que seria uma vergonha inigualável.

A crise é tão grande que, a Comissão Européia, por meio de seu Presidente, se mostrou muito preocupado, pedindo rápidas soluções. No debate, o país mais procurado foi a Alemanha, que como a maior potência do bloco, poderia resolver o problema, entretanto o argumento era de que nada poderia ser feito até que se chegasse a um relatório de quanto deve ser gasto para se reerguer os bancos, relatório este que seria entregue no final da sessão.

Enquanto isso, os delegados discutiram bastante a parte de cada um no pacote de ajuda. A surpresa veio de países de economia mais baixa, como a República Tcheca, que disse poder fazer esforços para não deixar a responsabilidade toda em cima da França e da Alemanha.

Faltando menos de meia-hora para o fim da sessão a Secretária Geral, Giovanna Perim, trouxe o relatório do preço de ajuda aos bancos para que não quebrassem. O preço estipulado era de 1 BILHÃO DE EUROS, sem contar as ajudas sociais, ou seja, esse dinheiro seria só para ressuscitar os bancos. Porém, um acordo entre Alemanha, França e Suécia ofereceu um novo pacote, de 10 bilhões de euros para ajudar também na questão dos 40 milhões de desempregados. Enfim, parece que a União Européia mostra uma força que nem mesmo ela acreditava.

Fim da crise no Security Council

por Karina Sarti

Chega ao fim as mais calorosas discussões até então no Security Council (SC). O documento de resolução que foi aprovado assegura que os EUA tirarão suas tropas e tanques das fronteiras iranianas imediatamente e que uma ação militar não pode ser usada para pressionar o Irã a aceitar nenhum tipo de censura. Com esse documento, o Irã fica proibido veementemente de usar armas ou bombas nucleares contra qualquer país, podendo sofrer sanções, caso não respeite essa norma, como a expulsão das Nações Unidas.

Pré Festa Cultural

por Karina Sarti e Juliana Pareto


Após o fim da 4° sessão, acontecerá a Festa Cultural, para a qual as delegações trouxeram comidas ou utensílios que representem um pouco da cultura do país que representam. A festa contará com um Dj e espera-se muita animação de todos os participantes e que todos tenham se empenhado para conseguir mostrar o melhor de suas tradições! A festa cultural acontecerá das 18h até as 22h, no Centro Esportivo do CSI.

Fim da Crise no UNAIDS

por Juliana Pareto

Finalmente, os delegados foram capazes de entrar em acordo e acabar com a crise no comitê da AIDS. Mas as discussões ainda vão bem longe, já que só conseguiram resolver a epidemia e o principal objetivo do UNAIDS é encontrar uma solução definitiva, mesmo que a longo prazo. Esses países ainda têm muito que debater para chegar ao seu projeto de resolução


Projeto de Resolução da Crise

UNAIDS
CIENTE do sofrimento pelo qual os africanos portadores da AIDS passam, TENDO EM VISTA a seriedade da situação acerca do vírus que os atingem, REAFIRMANDO o compromisso das nações presentes no UNAIDS em dar assistência aos soropositivos, IMPULSIONADO pelas consequências desastrosas causadas pelo novo vírus na África Subsaariana;

1. Envio de tropas militares para os países afetados
2. Envio de médicos e infectologistas
   a. Reunião destes em universidades e centros tecnológicos
   b. Empenho dos médicos para a criação do soro
3. Envio de rações e água potável através de navios e força aérea
4.  Isolamento social na África subsaariana
   a. Criação de campos de concentração para os infectados
   b. Isolamento dos turistas infectados nos aeroportos
   c. Envio imediato de pessoas não contaminadas para os respectivos países
5. Isolamento de turistas africanos há 2 semanas no exterior
6. Envio de assistentes sociais para órfãos
7. Envio e utilização de máscaras nos campos de concentração pelos médicos e disponibilização dos mesmos para todos os funcionários dos portos e aeroportos
8. Relembrando a emenda 4.c, essas pessoas deverão se submeter ao teste rápido de contaminação para que então possam ser despachadas de volta para seus respectivos países

Relação da Ajuda Imediata dos países do UNAIDS:
Tropas Militares: Reino Unido, Argentina, Federação Russa, Canadá, EUA, Brasil

Ração/ água: Canadá, Ucrânia, França, Costa Rica, República Tcheca, Uruguai, México, Peru, EUA, Paraguai, Vietnam, Brasil

Cientistas: Reino Unido, República Tcheca, França, EUA, Costa Rica, China, Paraguai, Médicos s/ Fronteira

Signatários: Brasil, EUA, Rússia, Vietna, Japão, Chile, República Tcheca

Fim da 4ª sessão do UNODC

por João Pedro de Carvalho

Enquanto isso, a delegação da Romênia tenta representar o Leste Europeu, requisitando a necessidade de medidas eficientes no local, grande alvo do tráfico de pessoas. A delegada brasileira pede a todos que se concentrem no tema principal do debate, sendo seguida pela delegada russa, que dá início ao debate sobre as leis trabalhistas, que devem ser mais eficientes. O delegado americano apóia a nova discussão e defende que as leis trabalhistas atuais são muito flexíveis e burladas.

O clima entre os americanos e austríacos voltou "ao normal" e eles concordam no fato de que existe, sob a influência do desenvolvimento tecnológico, uma grande disparidade de salários no mundo. Isso, de certa forma, implica na busca dos trabalhadores por uma qualidade de vida melhor em outros países, diferentes do seu país de origem. A delegada russa ressalta que a Europa e os EUA são pólos de atração de pessoas que estão em busca de trabalhos mais simples, como a construção civil e o serviço doméstico. Entretanto, esses trabalhadores não são bem vistos pela população local, ou seja, fazendo referência a xenofobia presente no mundo.

3ª sessão PNUMA

por Carolina Starling

A discussão girou em torno de geração de energia ao longo da terceira sessão do PNUMA. A delegação do Greenpeace trouxe um projeto de bloco latino americano para comércio de energia limpa. Em seguida, as delegações dos países participantes apresentaram suas limitações e potenciais, que foram amplamente debatidos em grupo.

Nesta sessão houve participação mais equacionada das diferentes delegações, talvez por se tratar de questões relacionadas à economia,  na qual todos se interessam.

As energias limpas mais citadas foram: energia maremotriz, solar, eólica e geotérmica (proveniente de vulcões)

Pérolas do dia - Conselho Europeu (CE)

por Daniel Tenius

PÉROLAS DA ONU


Esperemos que conseguemos...”

“A Crise dos EUA, que foi em 2007...

“A União Européia, como órgão da ONU...”

“Brasil e EUA vão nos doar dinheiros.”

Branco Central Europeu”

"Estou normal e comi alguns bolinhos e pastéis" - UNODC

PÉROLAS DA ONU
por João Pedro de Carvalho

Nesse momento a delegação dos EUA discute intensamente com a delegação da Áustria, tendo como tema a soberania do território austríaco, que se considera ameaçado pelo equipamento bélico dos outros países. Uma solução que atenda a ambos os lados parece estar difícil no UNODC.

O delegado americano acusa o delegado austríaco de bipolaridade e contradição nos seus argumentos, além de perguntar:
- Delegado, o que você comeu no Coffee Break, você tem certeza de que está se sentindo bem?

Em resposta à provocação, o delegado austríaco diz:
- Estou normal e comi alguns bolinhos e pastéis.

Tentativa de propina no SC?

PÉROLAS DA ONU
por Karina Sarti

Os países presentes no Security Council (SC) precisam chegar a uma solução para a crise. Algumas medidas foram sugeridas pela delegação do Líbano, mas o que mais chamou a atenção até o momento foi o delegado do Irã, Eric Giddes, que levantou e se dirigiu ao diretor do comitê, Caio Andrade, e mostrou uma nota de vinte reais. Segundo o delegado do Irã, não se trava de uma nota de vinte reais e sim de um documento provisório, o que foi desmentido pelo diretor. O que será que o delegado iraniano queria com essa atitude?

4ª sessão UNODC - negociação das propostas contra tráfico humano

por João Pedro de Carvalho


Como muitos pontos de vista já foram citados, o projeto provisório está em debate e os delegados estão debatendo cada aspecto do projeto. Questões como o uso efetivo do transporte, a aplicação do ensino profissionalizante. Os EUA sugerem a inclusão de uma cláusula no projeto: além de os países terem que provar que não houve desvio do dinheiro fornecido pelos países signatários do projeto, a legislação de cada país terá que ser alterada, visando aumentar a pena para aqueles que cometem tráfico humano. Países como a Espanha, o Brasil e o Japão mostram interesse na inclusão da cláusula proposta.

Irã: "Se a guerra for declarada, começaremos a usar armas de destruição em massa"

por Karina Sarti
Delegado iraniano, Eric Muller Geddis, do Colégio Pedro II (Humaitá) se exalta em relação ao cerco americano


Pedro Rychter, diretor do Security Council (SC) e aluno do CSI, afirmou que seu comitê estava andando em círculos mas que acreditava que os delegados chegariam a uma solução, uma vez que o número de papéis provisórios estava aumentando, o que contribui para a fluidez do debate. Agora, Pedro deve estar satisfeito com seu comitê, já que o SC entrou em crise porque os Estados Unidos removeram suas tropas do Iraque, transferindo-as para a fronteira do Irã. Isso provocou a ira dos delegados iranianos que afirmam ter perdido a fé em qualquer possibilidade de negociação. Os delegados também afirmaram:  "Se a guerra for declarada, começaremos a usar armas de destruição em massa". Em contrapartida, os EUA afirmam ter tentado resolver os problemas diplomáticos várias vezes por vias pacíficas, mas sem sucesso, só restando, segundo eles, a ameaça militar.

4ª sessão UNODC - dois documentos provisórios estão em discussão

por João Pedro de Carvalho 




No momento está sendo discutido um projeto provisório, composto por dois documentos provisórios. O primeiro trata da expansão dos projetos dos órgãos Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) e Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) criados pelo Brasil, pelo mundo. O objetivo é o controle terrestre, aéreo e fluvial da região instalada através de um sistema de informações e imagens obtidas por sistema de radar, podendo até haver convênio com empresas norte-americanas e russas, líderes no setor. 


O segundo é a adoção de um plano para proteção da Amazônia, em escala mundial, focado no monitoramento das regiões onde existem grandes fluxos de tráfico humano, tanto em ambiente terrestre, quanto em ambientes marítimo e aéreo. Também foi defendida a atuação da ONG IOM (International Organization for Migration), que atua em 100 diferentes países e possui sua sede na Suíça. 

Fronteiras, uma questão polêmica

por João Pedro de Carvalho

A terceira sessão do UNODC começou tendo as fronteiras como assunto principal. Países como Rússia e Brasil mostram atenção especial a esse assunto, pelo fato de terem dimensões continentais. O delegado dos Estados Unidos da América sugeriu o investimento nos pólos de atração e de repulsão, visando melhor proveito dos recursos disponibilizados pelos países contribuintes. Um ponto importante que foi levantado pela delegada da Nigéria é a necessidade de ação nas fronteiras da Europa, devido ao grande número de habitantes africanos entrando ilegalmente no território europeu.

Ainda neste tópico, a delegação americana citou a importância do projeto de Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), que é feito pela junta militar brasileira com a finalidade de monitorar o espaço aéreo da Amazônia. A idéia seria implementar projetos semelhantes a esse pelo mundo, ajudando no combate internacional ao tráfico de pessoas na região e, consequentemente, no continente.

A delegada do Reino Unido mostrou aos demais delegados que o combate ao tráfico de pessoas deve ser uma medida de curto prazo, visto que esse método não é 100% eficiente. A delegada russa complementou sugerindo um investimento na educação preventiva e na fiscalização através de satélites, como medidas a longo prazo, devido a sua grande eficiência. Já a delegada do Brasil julgou a aplicação de fronteiras virtuais como outra medida que deve ser avaliada. Foi encerrada a terceira sessão, na qual mais propostas  foram feitas e analisadas pelos delegados(as).

Corrupção, causa do tráfico humano?

por João Pedro de Carvalho


A segunda sessão do UNODC teve seu início com um debate não moderado de 5 minutos, em que os delegados tiveram a liberdade de discutir o que acharam necessário, com quem acharam necessário, através de um diálogo mais livre e direto. Depois disso, foi proposta a criação de um fundo global, em que nações mais desenvolvidas, tais como os EUA, o Reino Unido e o Brasil, se unem com países mais pobres, como a República Democrática do Congo e a Nigéria, para dar início ao combate do tráfico humano.

Um problema que foi citado pelos EUA, com o apoio da Rússia, entre outros, foi a corrupção presente na Nigéria, que é um país que explora bastante o petróleo e consegue grandes lucros nessa estratégia de mercado, mas não tem esse capital sendo investido na sua população, que sofre da miséria, implicando na saída de muitos habitantes africanos, como os nigerianos, através do tráfico de pessoas. Com isso, foi também sugerido a criação de um órgão de fiscalização do dinheiro investido na África. A delegada do Brasil deu a sugestão de expandir a fiscalização para uma escala mundial.

Security Council está prestes a entrar em CRISE!!!

O repórter Daniel Tenius descobriu em primeira mão que os Estados Unidos pretendem entrar no Irã pela fronteira com o Iraque. A informação já está a caminho do Security Council!

UNAIDS EM CRISE!! Virose no continente africano

por Juliana Pareto

Os delegados da Unaids foram avisados pela Secretária Geral Giovanna Perim de que uma virose espalhou-se pelo continente africano, atingindo muitos da população. Todos os portadores do vírus HIV, que adquiriram tal virose, ativaram o ciclo da doença AIDS, apresentando os sintomas de febre alta (aproximadamente 40ºC), desidratação pela diarréia e consequentemente queda do sistema imunológico. A visore causou um aumento de mortes entre os portadores do HIV, já que muitos já estavam em estado avançado da AIDS, ou seja, com o organismo muito debilitado. Espera-se que os delegados encontrem uma medida imediata, já que muitas vidas estão sendo perdidas porque os representantes desses países não conseguem chegar a uma conclusão.

Conselho Europeu em CRISE

por Daniel Tenius

Reação do delegado da Alemanha, Breno Vescovini, do Colégio Santo Inácio

A Secretária Geral Giovanna Perim acabou de receber um e-mail do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Tichet, no qual ele diz que, os Bancos da Grécia, Espanha e Áustria acabaram de quebrar, gerando 40 MILHÕES DE DESEMPREGOS. O comitê tenta negociar pacotes para salvar esses países, mas ainda não se tem noção de quanto se deve ser gasto. Mais informações nos próximos posts.

Intervenção da Secretária Geral no comitê da Unaids

por Juliana Pareto


Na segunda sessão da Unaids foram feitos 8 documentos provisórios mas os delegados não conseguiam chegar a nenhuma conclusão concreta. Os delegados foram muito redundantes e a todo tempo batiam na mesma tecla visando apenas os interesses de seus países. A Secretária Geral da ONU Colegial, Giovanna Perim, teve que guiar o comitê durante a sessão para que os delegados retomassem o debate. No final da sessão foi concluído que Documento Provisório 8 estará no projeto de resolução final que tem o objetivo implementar em escolas públicas das cidades mais populosas da América Latina a educação sexual obrigatória.

Ataque ao Reino Unido

por Daniel Tenius

Nas duas primeiras sessões do Conselho Europeu, o tema principal que era a estabilização das finanças públicas, ficou por muitos momentos à margem do debate. Inicialmente os Países Baixos e a Eslováquia reclamaram dos altos déficits do Reino Unido, entretanto, a discussão foi para outro lado, a tal ponto que os holandeses chegaram a lembrar a entrada inglesa na Guerra do Iraque.

Voltando ao tema principal, houve uma grande discussão para a criação de um comissariado de economistas de todos os países, idéia essa proposta pela Letônia. Contudo, a delegação do Chipre lembrou que o Banco Central Europeu (BCE) já deveria fazer esse papel, e a única medida que deveria ser tomada era a de um aumento das fiscalizações. Mas, para a surpresa de todos, o presidente do BCE, Jean-Claude Tichet, enviou uma carta criticando essa discussão, já que, o BCE é independente e nenhuma medida tomada no Conselho Europeu o influenciaria.

As discussões do Conselho Europeu atraíram muitos alunos do CSI que saíam das aulas deste sábado

2ª sessão PNUMA

Por Carol Starling
 
Nada foi aprovado nesta sessão, porém foram propostas a criação de um fundo internacional para ajudar os países mais pobres, que não teriam como investir no meio-ambiente, além da criação de uma política de fiscalização estatal das florestas, para evitar queimadas e o desmatamento.Cada Estado faria relatórios esporadicamente e os enviaria a um órgão de regulamentação mundial ou latino americano. As participações mais frequentes foram das delegações da Argentina e do Greenpeace. Ainda assim o debate correu bem, com participação de todos.

1ª sessão Unaids

por Juliana Pareto

Durante a 1ª sessão, todos os países colocaram sua posição em relação à epidemia da Aids. O debate não gerou muitas polêmicas, mas todos estavam interessados em chegar a uma conclusão. Foram feitos dois documentos provisórios. O primeiro, feito por Brasil, Paraguai, Vietnam, República do Peru e Canadá, visava a "implementação do Projeto Assistência e Tratamento a Pessoas Vivendo com HIV/AIDS no Paraguai" entre outros objetivos. No segundo documento, as ONGs do Brasil, Paraguai e Haiti se uniram contra o preconceito a soropositivos. Os países não chegaram a nenhuma conclusão.

UNODC, agora é pra valer!

por João Pedro de Carvalho



Nessa primeira sessão, os delegados fizeram seu discurso inicial expondo a posição de seus respectivos países quanto ao tráfico de pessoas e quanto a estratégia de combate a esse problema. Entre as soluções propostas, podemos destacar iniciativas para conscientizar a população internacional através do uso da mídia, a criação de leis mais rígidas, a fiscalização mais severa, uma rede de proteção às vítimas, a criação de uma acordo multilateral e até mesmo, em alguns casos, a pena de morte. 


Também foram destacadas as questões de dificuldade financeira nos países mais pobres e da necessidade de combate ao problema, em curto e longo prazo. Outro assunto tratado foi a atuação dos blocos econômicos no combate ao tráfico de pessoas, a questão da estabilidade política, econômica e monetária e os reflexos desses aspectos no combate ao tráfico de humanos.


ONGs de atuação internacional também foram citadas, sendo consideradas um fator essencial para a resolução da questão. No fim dessa primeira sessão, foi divulgada uma agenda com o intuito de organizar o debate a partir da segunda sessão, que começou às 10h.

Começam as negociações no SC: expectativa é grande!

por Karina Sarti

Os diretores do Security Council (SC), Caio Andrade e Pedro Rychter, alunos do CSI, iniciaram hoje, às 8h, a primeira sessão. Os documentos inicias foram lidos e as posições das nações presentes mostram claramente que existem divergências. As primeiras negociações colocaram em evidência os polêmicos níveis de enriquecimento de urânio no Irã, que estariam em torno de 20% (5% é o nível necessário pra o uso em usinas nucleares e 90% para a fabricação de bombas nucleares). As delegadas dos Estados Unidos e da França questionaram o porque desse nível e os delegados do Irã garantiram que o uso de energia atômica em seu país é feito somente para fins pacíficos. Outro ponto relevante que ocupou parte das discussões foi a aversão da delegação iraniana à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Quando questionados, os delegados do Irã afirmaram que seus motivos para não confiar mais na AIEA são fundamentados na Guerra do Irã com o Iraque, na qual o Irã pediu para a Agência investigar o Iraque, solicitação essa que não foi atendida, desencadeando forte repulsão iraniana à organização autônoma das Nações Unidas. Algumas nações se mostraram favoráveis à criação de uma nova Agência ou até mesmo à reformulação da antiga. Segundo essas nações, isso resolveria a problemática do sistema de supervisão do uso de energia atômica no mundo, uma vez que o Irã já afirmou que aceitaria a supervisão desse nova organização, o que provavelmente poderia vir a acalmar os ânimos de alguns países que se mostram aflitos com a possibilidade do Irã possuir armas atômicas.